
Era importante e fundamental agradecer por tudo: pelo conhecimento, pelo alimento, abrigo, pelos bons e maus momentos, momentos de semear, momentos da colheita; Assim, era estabelecido um elo mais sólido e harmonioso com as forças superiores. Dessa forma, era comum a prática de cura por meio de orações, mandingas, ervas e plantas; A fé e crença andavam juntas, de mãos dadas. O contato com o divino era maior, mais sutil e mais “puro”.
Com a vinda e estabelecimento do cristianismo e dos meios econômicos (como o capitalismo), muitas dessas características sumiram. Foram estabelecidos (impostos) parâmetros únicos de comportamentos e manifestações, acabando com muitas tradições e ligações com o meio natural. O homem deixa de se importar (se distancia) com o espírito místico natural e começa a se preocupar com bens materiais, sobrevivência, imediatismo, enfim, tenta se adaptar aos novos parâmetros; nasce daí o individualismo, egoísmo, egocentrismo, dentre outros males.
De certa forma, os progressos foram (e são) de grande valia para a humanidade. Mas, o homem não pode se esquecer de onde veio e não deve abandonar alguns “velhos costumes”, que curam e que sempre auxiliaram. Temos como exemplo o poder da cura pela fé, a força do poder positivo, do saber agradecer, tanto pelas coisas boas como as coisas ruins (as ruins nos servem de experiências), e de algumas praticas medicinais de certa forma ignoradas pela medicina moderna. Temos como exemplo a homeopatia, a massoterapia e a acupuntura.
Por meio da acupuntura, alguns estudos provam que tal prática pode tratar de pacientes que são submetidos à quimioterapia e até a cura de determinado tipos de câncer (ver matérias da excelente doutora Kira Cavalcanti, nas edições anteriores da revista). Infelizmente, por medo e até por ignorância, adotamos os métodos padronizados científicos, sem dar-nos conta que existem outros meios que poderiam (e podem) ser mais eficazes.
Depende apenas do ser humano o equilíbrio das coisas (natural-espiritual X atual-científico) e o discernimento para evitar os exageros que não auxiliam no progresso. O encontro do ser com seu eu-interior e com suas primícias faz-se necessário!
Pense nisso!
Que a paz, amor e serenidade reinem em sua vida sempre!
Fonte: Renan Pereira da Silva, Graduado em Letras e colaborador da Revista Terceiro Milênio.
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